segunda-feira, 26 de outubro de 2009
AJUDE-NOS A AJUDAR!
Os Lions Clube da Senhora da Hora foi criado em 20 de Abril de 1979 e
pertence ao Distrito Múltiplo 115 Centro Norte.
Nesta noite de Fados sentimo-nos muito honrados com a sua presença e
damos-lhe as Boas-Vindas.
O nosso muito obrigado por se solidarizar com os princípios que regem o
Lionismo e fazemos votos que passe uma noite agradável entre nós.
Nas diversas acções que levamos a efeito neste Clube, contam-se iniciativas
que têm como objectivo fundamental o primórdio do nosso serviço à pessoa
humana, tendo em conta o seu Bem-Estar e, ainda, acções que têm como fim em
vista a defesa e perseveração da natureza e do meio Ambiente.
Como exemplo, citamos:
- Cartaz da Paz;
- Eu sou Vigilante da Floresta;
- Vamos Reflorestar Portugal;
- Recolhas de Sangue;
- Peditórios a favor da Liga Portuguesa Contra o Cancro
- Peditórios a favor do Instituto de Cardiologia Preventiva;
- Rastreios à Diabetes;
- Rastreio à Visão;
- Rastreio ao Colesterol;
Distribuição mensal de roupas e de cabazes de alimentos a famílias
carenciadas, com particular incidências no Natal e na Páscoa;
- Empréstimo de camas articuladas e cadeiras de rodas e ainda apoios
diversos a famílias carenciadas.
E porque cultivamos a Amizade, acreditando neste sentimento como um
fim em si mesmo e não como um meio, é na certeza de estarmos entre amigos
que lhe vamos contar.
UMA PEQUENA HISTÓRIA DO FADO
A palavra Fado vem do latim ”Fatum”, que quer dizer ”Destino”.
Ninguém sabe ao certo a sua origem, a qual ainda se mantém obscura, mas para alguns estudiosos
terá surgido, provavelmente, na primeira metade do séc. XIX.
A explicação mais lógica e hoje mais aceite, no que diz respeito ao ”Fado de Lisboa”, é
que este teria origem nos cânticos dos mouros, que assentaram a sua vida em Lisboa e
permaneceram na Mouraria após a reconquista cristã. Aliás, o desenho geográfico da Europa, tal
qual actualmente a conhecemos, tem tudo a ver com as raízes cristãs. Dessa época, ficaram os
bairros de Lisboa, e dessa época ficaram também a cadência da dor e os tons melancólicos
daqueles cantos acompanhados pelo trinar da guitarra portuguesa!...
Era o Fado!... Oh Fado!... Fado!...
E o Fado, nasceu um dia como a expressão musical enraizada no coração do nosso povo.
Porém, a nobreza, cedo se apercebeu do seu significado.
Então, era ver a fidalguia a misturar-se com o povo nas tavernas de Alfama, do Castelo,
da Mouraria, do Bairro Alto e da Madragoa.
A história conta-nos que, o marialvismo encontrou um terreno fértil para se impor
exactamente nas tavernas onde se cantava o Fado!...
Desde a cantadeira de fado Maria Severa, que cantava versos de Júlio Dantas (1901), a
Alfredo Marceneiro, passando por Berta Cardoso, Maria Teresa de Noronha, Hermínia Silva (toca
Armando...), Fernando Farinha, Fernando Maurício, Lucília do Carmo, Manuel Almeida (todos já
falecidos), o Fado fez o seu percurso, adquirindo a fórmula de uma melodia trágica, de
choradinho, por vezes de humor e até de brejeirice, mas quase sempre impregnada de ciúme e de
traição, onde a paixão sempre existia e onde assuntos do coração e os conflitos passionais eram, a
maior parte das vezes, resolvidos de uma forma trágica.
E as letras do Fado, eram cantadas com estas ”histórias de vida”. Nessa altura, o Fado,
não cantava os problemas políticos e sociais!...
Mas, falar de Fado é falar de Amália Rodrigues. A Diva!...
Falar de Fado é falar de Carlos do Carmo, de Beatriz da Conceição, de Maria da Fé e
de todos aqueles fadistas que cantam e sentem o Fado como a extensão do seu próprio respirar.
Gente que, de uma forma quase amadora e ”vadia”, nas ”Casas de Fado”, nas ”Colectividades e
Associações” divulgam a língua portuguesa e os poetas, desde Camões, a Mário Sá-Carneiro; desde
Fernando Pessoa a António Botto; desde Afonso Lopes Vieira a Pedro Homem de Melo; desde
Sophia de Mello Breyner Andresen a Miguel Torga; desde Manuel Alegre a tantos e tantos poetas
que escrevem e vêem os seus poemas a serem musicados no melodia de Fado!...
Silêncio!...
A sonoridade com vestes de gemido da nossa guitarra - o trinar da guitarra portuguesa -,
o murmúrio da viola-baixo, estão prestes a serem ouvidos.
Nesta noite, 30 de Outubro de 2009, o Fado vai acontecer aqui, na Sede do Lions Clube da
Senhora da Hora.
Para nos extasiar os sentidos e testemunhar o Fado connosco vão actuar:
Manuel Granja Fadista e Apresentador
Anita Faria Fadista
Laura Santos Fadista
Patrícia Correia Fadista
Joaquim Veríssimo Fadista
Manuel Moreira Fadista
Mendes Hilário Humorista
Acácio Gomes Guitarra
António Reis Viola
Passem uma Boa-Noite
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